"A cozinha é o mundo mais fascinante da casa, o mais coletivo. Um espaço que reúne sobrevivência, prazer, refinamento e civilização." (Nélida Piñon)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Jardim de Infância



Foto: Anne Geddes

Tudo o que eu realmente precisava saber, aprendi no jardim de infância

Texto de Robert fulghum - tradução de Ernesto H. Simon

"Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância.
A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi:
1) Compartilhe tudo;
2) Jogue dentro das regras;
3) Não bata nos outros;
4) Coloque as coisas de volta onde pegou;
5) Arrume sua bagunça;
6) Não pegue as coisas dos outros;
7) Peça desculpas quando machucar alguém;
8) Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9) Dê descarga; (esse é importante)
10) Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11) Respeite o outro;
12) Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco… desenhe… pinte… cante… dance… brinque… trabalhe um pouco todos os dias;
13)Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14)Quando sair, cuidado com os carros;
15)Dê a mão e fique junto;
16)Repare nas maravilhas da vida;
17)O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem… nós também.

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro claro e firme.
Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.
Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.
Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.

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